domingo, 22 de janeiro de 2012

Basta?

André de Moraes













Para um bom entendedor, meia palavra...
Para um bom boêmio, meia dose...
Para um bom apaixonado, meia saudade...
Para um bom amante, meia-taça...
Para um bom jogador, meio-campo...
Para um bom romance, meia luz...
Para um bom viajante, o meio...
Para um bom estudante, meia passagem...
Para um bom restaurante, meio-dia...
Para uma boa festa, meia-noite...
Para um bom sapato, meia...
Para um bom Geógrafo, o homem e o meio...
Para um bom ator, meia platéia...
Para um bom dançarino, meia pista...
Para um bom pedestre, meio fio...
Para um bom seresteiro, meia-lua...
Para um bom pagão, meia oração...
Para a Adriana Calcanhotto, meia-hora...
Para um bom estagiário, meio expediente...
Para uma boa cruzada de pernas, meia-calça...
Para um bom prevenido, pé de meia...
Para Deus, estar no meio de nós...
Para uma boa pedra, o meio do caminho...
Para um bom conciliador, meio termo...
Para um ‘bom’ faminto, meio prato...
Para um bom Designer, meio traço...
Para um bom enrolão, meia-boca...
Para uma boa saia, meia-perna...
Para um bom Médico, meia-vida...
Para um bom surfista, meia onda...
Para uma boa cidade, meio de transporte...
Para um bom planeta, meio ambiente...
Para um bom começo, meio...
Para um bom meio, fim...

...

2 comentários:

  1. tá que tá hein? adorando acompanhar, escreva sempre! boa sorte ;)

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  2. Apenas não falte trigo e cevada para alimentar a alma do poeta.
    Valeu pelo incentivo Renatinha, continuo com o maior prazer!
    Em breve mais!

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