quinta-feira, 16 de julho de 2015

Sobre Lágrimas e Feijão

(André de Moraes)

Naquela árdua manhã suava breve o coração. Sem muitos esforços, mas tenso como o nascer de um botão, propagava suas sementes de vida.

A árdua manhã
Suava forte o coração
Transformando em força a emoção


E aquele abraço que nos fazia sair do chão
No tempo em que não cabia no coração

O chão é a prova
Do quão alto podemos chegar

As lágrimas enganam
Quem pensa que os olhos

C-oração
Em silencio
Nunca em vão

 não saia do corpo
Antes era mais urgente que o almoço
E medida inexata apertava a mão
Que mesmo longe estaria

...

O coração da gente sempre tende a nos fazer acreditar que

Trabalhos da alma fazem suar o coração. Ainda bem que existem abraços.

O amor parece ter um lugar em nosso coração que sempre está ocupado pela duvida

O coração de quem luta é um desses lugares reservados para mães com criança de colo, pessoas com deficiência, idosos.


No fim, queremos a perfeição. Quão ruim seria se a alcançássemos.


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