sexta-feira, 24 de maio de 2013

Permita-se

André de Moraes















Numa louca chuva de vontades
Uivava baixo o comedido coração
E longe de saciar o interno leão
Apenas domesticava as tempestades
Sem sonhos, utopias nem liberdades
Ao Fim da chuva, enxugava o chão
Esperando, debalde, um breve verão
Perdia pro tempo, vidas e idades...


2 comentários:

  1. E quem ganha do tempo?
    Só o Kratos(nada haver com a bacia amazonica-Pelo menos no meu mundo)!

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  2. Boa pergunta! E quem ganha do tempo? Talvez dele não se possa ganhar, mas "se não pode vencê-lo, junte-se a ele".

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