Acredito 'fielmente' na função das artes na construção e divulgação do conhecimento científico. Mas ultimamente notei que meu violão não mais me acompanhava nas viagens de campo, para ministrar aulas, etc. Daí parei para fazer uma poesia tentando captar o que me diria meu violão por estar sendo subestimado em sua função artisitco-científica. Daí ele me falou o que segue durante a aula de Introdução aos Estudos Geógraficos na turma do PARFOR em Itacoatiara,em 05/02/10...
O Violão Subestimado
(André de Moraes)
No canto não mostro encanto
E ciência, seca e insolúvel, não tragada
Sem arte, musica-se o nada
Se do conhecimento me faz estranho
Se notas ou deixas no anonimato
E acordes não se conjugam para o sono
De método tão espa(r)ço no Chronos
E resultado sem ritmo, meio parado
Perco para o exausto silêncio
Na dispersão de palavras deslocadas
Meu som seria alento a revoada
E o saber fecundo a todos os momentos
Antes da ciência eram as artes...
Tirando as aspas da fidelidade, viva a arte das/nas ciências!
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