terça-feira, 12 de julho de 2016

Fragmentos de um Transbordar

Richie Havens testemunhava


Não sou do choro
Tampouco da vela
Até chegar ela
Que fazia som do coro
Do instrumento não tinha dolo
Atirando música pela janela



Embora escondida
Sua vida esperava aqui fora
Mesmo não podendo ser agora
Ainda não era a despedida
De sua doce e festiva companhia
Cuja ausência nunca demora

Sempre haverá de ser breve
A nossa insensata e ignorável distância
Cujo superar sempre traz nova infância
Pelo seu coração que me torna leve
Pelo seu calor que deixa fria qualquer febre
E pela noite quando espalhada sua fragrância


Em exata medida
Deu-me tudo de si
Até que o mundo abri
E me fiz multidão
Acenando com uma das mãos
Com a outra disfarçando o sorrir
Tornando difícil seu admitir
Que minha vida era imensidão
(AdM)
.
#haikaibalãovoandolonge
.
<3 o:p="">


O tempo, como o sol, se pôs
E renasceu como criança
Compensando a reprimida lembrança
Chegava em preciso depois
Nunca antes que uma festa a dois
Mas devidamente vestido de nossa semelhança


Sempre foi um companheiro
Corredores foram testemunha
Da intercecção



Um coração entende o outro
Quando abre mão da alegria
Dá espaço para desabafo de um sufoco

Antes recíproco
O amor outrora vivido
A liberdade em gênese
Atestei que não batia
O tambor outrora em movimento
Calado ignorava o andamento
Como em pedra de




You have tones of feelings
And I’m not a free heart
But with your hungry and art
There are a “grew up” for new settings
To motors in repair and lasting
Sleeping how easy part




Unidos pelo pão e pela luta
Aquele abraço companheiro sempre abria
A nem sempre disponível torneira da utopia
Que, uma vez aberta, não se fechava sem labuta
Sempre havendo de colher toda fruta
Que da justa-social árvore fluía



Queria fazer uma música
Daquelas que todos cantam
As mãos levantam
E torna a vida pública
Sem